segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Primeira travessia aérea do Atlântico sul

..Pela dupla portuguesa Gago Coutinho e Sacadura Cabral em 1922.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O homem português e as estrangeiras

"...Palma voltou-se para Eusébio, e deu-lhe conselhos muito sérios sobre
os sistema de tratar espanholas. era necessário levá-las por bons modos;
por isso é que elas se pelavam por portugueses, porque lá em Espanha era
à bordoada..."
Eça de Queirós in "Os Maias"- 1888

Este texto é de uma actualidade flagrante. Hoje em dia é o que mais se
vê na sociedade portuguesa: Homens portugueses casados ou em
concubinagem com uma senhora estrangeira, muitas vezes depois de
fim de um casamento de muitos anos com com tradição lusitana.
A nacionalidade já não é a espanhola, outras vieram substitui-la. Mas o facto
é que o marido ou o amante português é apreciado fora das fronteiras.
Eça confirma-nos que afinal já e assim há séculos.
Seria no entanto interessante saber o que pensam as nossas lusitanas
disto tudo. Se calhar elas próprias se perguntam onde andam essas pérolas
raras, já que até agora a maioria delas ainda não lhes viu a ponta do bigode.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vítor Damas- Um cavalheiro português

Vítor Damas foi o guarda-redes português mais carismático. Além
de ser dono de um palmarés futebolístico invejável, foi também
um dos primeiros atletas portugueses a participar em campanhas
publicitárias para a televisão. O seu físico de galã e a sua simpatia
natural permitiram-lhe fazer anúncios para produtos para barbear
e representar assim o homem português muito antes dos garnisés
actuais. Um fim prematuro privou-nos deste senhor cujos conselhos
e incentivos fazem hoje muita falta.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O "Cartier" de Santos-Dumont

Foi na verdade o cavalheiro e aviador brasileiro Santos-Dumont
que popularizou o uso do relógio de pulso. Para isso , pediu à casa
Cartier em Paris especializada em joalharia para lhe desenhar uma
pulseira de modo a poder consultar o aparelho mesmo nas situações
menos confortáveis de sua vida de pioneiro da aviação.
Ainda o hoje o modelo "Santos" da Cartier é um dos mais populares
em todo o mundo.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A fleuma portuguesa

René Goscinny, um dos criadores do Astérix tinha uma visão muito
peculiar do carácter e do físico do português médio. Os lusitanos que
aparecem nos seus álbuns são um estereotipo bem definido e engraçado.
Baixinho, bonacheirão, o português não reage à confusão que
pode estar à sua volta. Lembro-me que no "Domaine des dieux"
(não sei como traduziram) enquanto os outros povos gritam e berram
o português fica de mármore. Após os iberos de leste lançarem os
seus "ayayayay" o lusitano aproxima-se do romano e diz algo como:
- Desculpe, sou lusitano
-Sim, e então?
-Não sei cantar mas se quiser posso recitar-lhe qualquer coisa.
O engraçado é que no exterior, o português possa ter a fama dessa
fleuma que nós habitualmente associamos aos britânicos.
E há que reconhecer, temos também a fama de poetas.
Quem sabe se um certo CHICO ESPIRRO não emigrou e
transformou o nome para Shakespeare?

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Instrumentos de navegação durante os "descobrimentos"- O quadrante


Para quando um filme americano com os marinheiros portugueses
com principais protagonistas? Ou hão de ser espanhóis, ou holandeses.
Já nos roubaram a descoberta da Austrália, a identidade do Colón,
e tantas outras peripécias de que nem sonhamos. É a mesma coisa
em terra firme: O Stanley e o Livingstone estão em todos os livros
de História do planeta, enquanto Serpa Pinto...enfim, era apenas português.
São os chamados "créditos mal parados".

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Não ponho naperons nem bailarinas num carro novo.

Há cerca de dois anos atrás, tive a ideia para uma BD que incluía personagens
da vida portuguesa no final do século XIX. A história acabaria com as tropas
portuguesas em direcção às Flandres (1917). As principais personalidades que
iriam servir o pretexto para contar a história dos eventos que iriam conduzir
ao nascimento da primeira República seriam alguns dos "Vencidos da vida",
Eça de Queirós, Ramalho Ortigão, Bernardo Pindelo e o próprio rei D. Carlos,
"Vencido" honorário. A outra vertente da minha ideia, era de utilizar os modelos
que serviram para José Malhoa pintar o seu célebre "Fado", a Adelaide
"da facada" e o Amâncio "Da navalha". O próprio Malhoa escreveu sobre os
desacatos dos seus modelos, tal como a cena em que Adelaide parte o espelho
com o chinelo e que se pode verificar no quadro original. Como vai ser
comemorado o centenário da República, convinha um título que tivesse
a ver: "Res Publica" que na verdade é a expressão latina que viria a
transformar-se na palavra que conhecemos hoje. A certa altura
o tempo começou a apertar e os que me conhecem ou que me lêem
sabem que eu gosto de rigor histórico. Decidi então pedir ajuda a
alguém que verificasse datas, acrescentasse alguns diálogo engraçados
aos que eu já tinha. Foi-me assim apresentada uma criatura que ficou
muito entusiasmada com a ideia e tratou illico de registar o argumento
em nome dela logo após eu lhe ter dado a conhecer o título e sem me
dar aviso do roubo intelectual. (feche a boca do espanto). Entretanto
acrescentou algumas situações e diálogos rocambolescos (alguns
inenarráveis).
O argumento e o título por conseguinte pertencem-lhe, já que eu não
mesmo tendo retirado todas as frases que ela acrescentou o que é facto
é que ela registou a base da história como sendo dela.
Mea culpa. Quem me manda a mim ser ingénuo?

Qui legitis flores et humi nascentia fraga, frigidus,
o pueri, fugite hinc, latet anguis in herba

-Virgílio-

terça-feira, 10 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Manifesto Anti-Dantas

Cartaz para a DGLB na ocasião do centenário da República Portuguesa.
Será difícil de perceber o sentido sem conhecer o texto original
do Almada Negreiros. Convido assim a procurar esses texto escrito
a vitríolo e cujo alvo era Júlio Dantas, o tal da "Severa" e da "Ceia
dos cardeais". Ainda hoje é difícil encontrar uma tal dose de escárnio
e de ousadia criativa num texto moderno. Os jovens de hoje bem que
podem tomar exemplo neste texto "velhinho"(1916) que ainda limpa
o rabo a muitos dos fedelhos " sê-original" de hoje e assoa o nariz à maioria
dos "não-sejas-conformista" dos anúncios para camelo consumir.

sábado, 7 de agosto de 2010

A fidelidade é esperar sentada?

A literatura está cheia de exemplos de damas à espera do seu amado.
Que sejam princesas, da plebe, casadas ou solteiras, parece que há
um consenso em querer pôr as mulheres a esperar. A figura mais
conhecida neta condição será talvez Penélope, a esposa de Ulisses.
No entanto haverá milhares de "Penélopes" no nosso país. Umas à
espera do marido que foi ganhar a vida para o estrangeiro, outras
que ele volte do mar, e ainda umas quantas que esperam dolorosamente
pelo seu regresso da taberna. Que sonhos terão essas "Penélopes"
de hoje? Algumas irão sonhar vidas por procuração que irão "pescar"
às telenovelas. Mas as outras?
O engraçado é que se o contrário acontecer, se for um "Ulisses"
que fique à espera da sua Penélope, será rotulado de totó ou
de obcecado.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A caça ao dragão de outubro


Prazo, deadline, dragão, monstro, outubro.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Uma avozinha portuguesa

Olhando para o futuro ou amuado com o seu alfaiate?

Chamo-me... Eusébio

Os visitantes que me conhecem saberão o que me custa publicar
este título, mas trabalho é trabalho e há que ser profissional.


domingo, 1 de agosto de 2010

Nem vento, nem casamento

Certas profissões poderão voltar a estar na berra
depois do surgimento dum mundo pós- apocalíptico.