quinta-feira, 29 de julho de 2010
Descubra os erros...
O desenhador enganou-se por três vezes ao
fazer este desenho. Consegue listar os erros?
Respostas:
1- J.M. enganou-se no prazo de entrega da ilustração
2- O ficheiro tinha de ir por e-mail e foi através dum CD
3- Nesse dia esqueceu-se de ir comprar o pão
segunda-feira, 26 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Afia facas e tesouras e concerta sombrinhas!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Cartaz para a DGLB
Podem ver os cartazes patrocinados pelo ministério
da cultura (e pela sua encantadora ministra) aqui
O meu tem por tema o modernismo.
da cultura (e pela sua encantadora ministra) aqui
O meu tem por tema o modernismo.
Adamastor
Quem não conhece o Adamastor, o gigante transformado num
premontório por se ter apaixonado por uma bela nereida?
Nesta minha versão o mar acaba, tudo acaba, só há o vazio
por trás do monstro. Por isso mesmo não vale a pena lembrar
aquela prática que os presos têm debaixo do duche de deixar
cair o sabonete para o maçarico acabado de chegar ter de apanhar.
premontório por se ter apaixonado por uma bela nereida?
Nesta minha versão o mar acaba, tudo acaba, só há o vazio
por trás do monstro. Por isso mesmo não vale a pena lembrar
aquela prática que os presos têm debaixo do duche de deixar
cair o sabonete para o maçarico acabado de chegar ter de apanhar.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
il n'y a pas de sot métier
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Ministra da Cultura na apresentação oficial da Exposição «Letras e Cores, Ideias e Autores da República»
Na minha lista de coisas a fazer um dia tinha lá o item: "Beijar
uma ministra". Já posso retirá-lo da lista. E logo me calhou
a responsável pela cultura que (sorte a minha) é a figura mais
bonita que temos no governo. Foi assim inaugurada a exposição
dos cartazes comemorativos da implantação da República na
qual eu participei com uma prancha de banda desenhada. Esses
cartazes irão estar em todos os municípios do país, bibliotecas
e outros locais institucionais. Foi catita!
terça-feira, 20 de julho de 2010
Viagem na carroça do tempo que passa
A carroça parecia-me imensa. As rodas eram mais altas que eu.
Já existiam algumas com rodas de automóvel mas o meu avô
nunca se rendeu a essas modernices. Depois de um pequeno almoço
madrugador e com o gosto do toucinho da arca de sal ainda nos
lábios, lá íamos nós pela estrada de terra. Íamos à vila.
Na altura "ir à vila" era uma expedição.
Os solavancos faziam-me saltar o traseiro do banco espartano
e não fosse eu agarra-me com força aos ferros da carroça, o meu
avô perdia o passageiro. O veículo guinchava com umas sacudidelas
laterais e convinha ter a cabeça bem presa aos ombros. Quando
finalmente chegávamos à estrada alcatroada, a tareia tornava-se
mais branda. Que orgulho eu tinha então, sentado no meu banco
de tortura, quando entrávamos na cidade. Nenhum carro de
luxo me faria sentir esse orgulho hoje. São experiências que
desapareceram do meu mundo, muitas mais irão desaparecer.
Era uma vida sem pressas. Por vezes penso que um dia deixarei
a cidade e voltarei para o campo antes que seja tarde de mais;
Antes que tudo o que caracterizava o genuíno do nosso país seja
modernizado, normalizado, desinfectado e globalizado.
Antes que comecemos a comer queijos saloios vindos
da China.
Já existiam algumas com rodas de automóvel mas o meu avô
nunca se rendeu a essas modernices. Depois de um pequeno almoço
madrugador e com o gosto do toucinho da arca de sal ainda nos
lábios, lá íamos nós pela estrada de terra. Íamos à vila.
Na altura "ir à vila" era uma expedição.
Os solavancos faziam-me saltar o traseiro do banco espartano
e não fosse eu agarra-me com força aos ferros da carroça, o meu
avô perdia o passageiro. O veículo guinchava com umas sacudidelas
laterais e convinha ter a cabeça bem presa aos ombros. Quando
finalmente chegávamos à estrada alcatroada, a tareia tornava-se
mais branda. Que orgulho eu tinha então, sentado no meu banco
de tortura, quando entrávamos na cidade. Nenhum carro de
luxo me faria sentir esse orgulho hoje. São experiências que
desapareceram do meu mundo, muitas mais irão desaparecer.
Era uma vida sem pressas. Por vezes penso que um dia deixarei
a cidade e voltarei para o campo antes que seja tarde de mais;
Antes que tudo o que caracterizava o genuíno do nosso país seja
modernizado, normalizado, desinfectado e globalizado.
Antes que comecemos a comer queijos saloios vindos
da China.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
desportos pouco divulgados
sábado, 17 de julho de 2010
Redondilha - Dotou em vós Natureza...
MOTE ALHEIO
Vós, Senhora, tudo tendes,
senão que tendes os olhos verdes.
VOLTAS PRÓPRIAS
Dotou em vós Natureza
o sumo da perfeição
que, o que em vós é senão,
é em outras gentileza;
o verde não se despreza,
que, agora que vós o tendes,
são belos os olhos verdes.
Ouro e azul é a milhor
cor por que a gente se perde;
mas a graça desse verde
tira a graça a toda a cor.
Fica agora sendo a flor
a cor que nos olhos tendes,
porque são vossos... e verdes!
Luís de Camões
Vós, Senhora, tudo tendes,
senão que tendes os olhos verdes.
VOLTAS PRÓPRIAS
Dotou em vós Natureza
o sumo da perfeição
que, o que em vós é senão,
é em outras gentileza;
o verde não se despreza,
que, agora que vós o tendes,
são belos os olhos verdes.
Ouro e azul é a milhor
cor por que a gente se perde;
mas a graça desse verde
tira a graça a toda a cor.
Fica agora sendo a flor
a cor que nos olhos tendes,
porque são vossos... e verdes!
Luís de Camões
Vinheta retirada do álbum Camões- de vós não conhecido nem sonhado
sexta-feira, 16 de julho de 2010
O Alcaide do Castelo de Faria
Certas pessoas simplesmente fazem o que tem de ser feito.
Mesmo que isso implique sacrifícios supremos. Para nós
são heróis, para eles próprios são almas atormentadas que
só encontram algum alívio isolando-se do mundo. Alguns
tornam-se eremitas, outros misantropos ou até monges.
Ilustração extraídas do livro
Lendas da história de Portugal.
Mesmo que isso implique sacrifícios supremos. Para nós
são heróis, para eles próprios são almas atormentadas que
só encontram algum alívio isolando-se do mundo. Alguns
tornam-se eremitas, outros misantropos ou até monges.
Ilustração extraídas do livro
Lendas da história de Portugal.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Ser ou não ser... cota
Não chega a ser um drama digno de Shakespeariano, mas é um
problema para certos pais que "querem" estar na onda do filhos.
Existem linguagens utilizadas pelos petizes de hoje que rivalizam
de complexidade com o grego antigo, e isso através da internet,
dos SMS, da televisão, dos jogos de computador, etc...
Até aí, tudo bem. Quando os pais-cota tentam imitar os rebentos
é que aparece o ridículo pesado. Sobretudo a nível do penteado e do
vestuário. O fundo das calças arrastar o chão num cota de 40 anos
transporta-nos subitamente da tragédia grega para a Commedia
dell' arte.Para já não falar de rabichos de cavalo feitos com três
cabelos sobreviventes, mini-saias em corpos que deviam estar a
ser preparados para o caixão, e maquilhagem em cinquentonas
copiadas nos palhaços do Stephen King.
A idade não perdoa. A juventude podemos revivê-la através
dos nossos filhos.
problema para certos pais que "querem" estar na onda do filhos.
Existem linguagens utilizadas pelos petizes de hoje que rivalizam
de complexidade com o grego antigo, e isso através da internet,
dos SMS, da televisão, dos jogos de computador, etc...
Até aí, tudo bem. Quando os pais-cota tentam imitar os rebentos
é que aparece o ridículo pesado. Sobretudo a nível do penteado e do
vestuário. O fundo das calças arrastar o chão num cota de 40 anos
transporta-nos subitamente da tragédia grega para a Commedia
dell' arte.Para já não falar de rabichos de cavalo feitos com três
cabelos sobreviventes, mini-saias em corpos que deviam estar a
ser preparados para o caixão, e maquilhagem em cinquentonas
copiadas nos palhaços do Stephen King.
A idade não perdoa. A juventude podemos revivê-la através
dos nossos filhos.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Bota abaixo que é do Cartaxo!
No Patio das cantigas, António Silva dizia querer ir tratar-se
com águas medicinais para o Cartaxo. Daquelas com com cor
rubi a 12,5º.
com águas medicinais para o Cartaxo. Daquelas com com cor
rubi a 12,5º.
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expressão,
filme,
vinho
terça-feira, 13 de julho de 2010
It´s now or never!
Autores da República
Há cerca de três meses atrás a DGLB lançou o desafio a dez
artistas portugueses para que cada um deles fizesse um cartaz
sobre a República em vista a uma exposição comemorando
o centenário da velha senhora. Cada artista utilizaria a sua
técnica de predilecção para tratar um tema republicano
indicado pela organização. Foi-me dado a "pasta" da BD
para interpretar um texto do Almada Negreiros altamente
violento e subversivo: O Manifesto anti-Dantas.
Fiz por incluir alguns dos símbolos presentes no texto original
assim como a onomatopeia de que ele usou e abusou. Por fim
espero ter conseguido dar o ar de derisão e ter mantido algum
do espírito sarcástico e corrosivo do autor.
Uma prancha que me foi muito agradável concluir. Mesmo
que não apreciem BD, estaram lá outros nove cartazes com
outras técnicas de de desenho e pintura que valerá a pena ver.
Vai lá estar a ministra da cultura e se calhar até vamos ter
direito a uns acepipes pagos pelo governo.
Detalhes da apresentação no convite.
artistas portugueses para que cada um deles fizesse um cartaz
sobre a República em vista a uma exposição comemorando
o centenário da velha senhora. Cada artista utilizaria a sua
técnica de predilecção para tratar um tema republicano
indicado pela organização. Foi-me dado a "pasta" da BD
para interpretar um texto do Almada Negreiros altamente
violento e subversivo: O Manifesto anti-Dantas.
Fiz por incluir alguns dos símbolos presentes no texto original
assim como a onomatopeia de que ele usou e abusou. Por fim
espero ter conseguido dar o ar de derisão e ter mantido algum
do espírito sarcástico e corrosivo do autor.
Uma prancha que me foi muito agradável concluir. Mesmo
que não apreciem BD, estaram lá outros nove cartazes com
outras técnicas de de desenho e pintura que valerá a pena ver.
Vai lá estar a ministra da cultura e se calhar até vamos ter
direito a uns acepipes pagos pelo governo.
Detalhes da apresentação no convite.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
Depois da Batalha de S. Mamede
Publicar ou não (mais) um livro sobre o Afonso Henriques.
É certo que este será em banda desenhada mas o mercado
é capaz de já estar saturado com este tema. Eu próprio saí
o ano passado o "Chamo-me Afonso Henriques" pela Editora
Plátano, e talvez espere mais um ano (ou três) antes de
apresentar este a quem quer que seja ou que queira mais
uma saga histórica. Não escondo que depois de sair Res Publica,
não me importava nada de fazer algo totalmente ficcional;
Esquecer datas, esquecer anacronismos, biografias, obras,
etc... Ter total liberdade e o pequeno almoço numa ilha
das Bahamas...
É certo que este será em banda desenhada mas o mercado
é capaz de já estar saturado com este tema. Eu próprio saí
o ano passado o "Chamo-me Afonso Henriques" pela Editora
Plátano, e talvez espere mais um ano (ou três) antes de
apresentar este a quem quer que seja ou que queira mais
uma saga histórica. Não escondo que depois de sair Res Publica,
não me importava nada de fazer algo totalmente ficcional;
Esquecer datas, esquecer anacronismos, biografias, obras,
etc... Ter total liberdade e o pequeno almoço numa ilha
das Bahamas...
sábado, 10 de julho de 2010
Portugueses esquecidos
Lopo Homem é o nome de um genial desenhador de mapas e cartas
de navegação do século XVI. Hoje o quidam da rua já não sabe quem
foi este artista ímpar. Isso deve-se em grande parte por a obra-prima
deste português esquecido se chamar hoje Atlas Miller, do nome de
um dos sortudos que a certo momento foi proprietário do conjunto
de mapas reunidos num livro imponente, e dando assim um conotação
anglo- saxónica a uma obra que é tipicamente portuguesa.
Lopo Homem, um precursor na ciência da cartografia.
de navegação do século XVI. Hoje o quidam da rua já não sabe quem
foi este artista ímpar. Isso deve-se em grande parte por a obra-prima
deste português esquecido se chamar hoje Atlas Miller, do nome de
um dos sortudos que a certo momento foi proprietário do conjunto
de mapas reunidos num livro imponente, e dando assim um conotação
anglo- saxónica a uma obra que é tipicamente portuguesa.
Lopo Homem, um precursor na ciência da cartografia.
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atlas Miller,
Lopo Homem,
Pedro Nunes,
portugueses esquecidos,
século XVI
sexta-feira, 9 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Os doze de Inglaterra
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Vi a Espanha jogar...
Sem peneiras,
Sem vedetismo,
Sem os jogadores a verificar se estão no ecrã gigante,
Sem poses de toureiro antes de marcar um livre. Bravo.
Com tanta jogada de qualidade que vi hoje, fica realmente
ridículo a tv portuguesa passar e repassar um pontapé ao
poste de um jogador luso como se fosse um feito heróico.
Depois de uma excelente jogada, o espanhol pensa" Arriba,
arriba! Ándale! " O português :" Fiz uma boa jogada!
já me dá um tempo para engonhar um pouco e aparecer
no ecrã gigante."
terça-feira, 6 de julho de 2010
O futebol não é para todos
segunda-feira, 5 de julho de 2010
D. Fuas Roupinho
Uma lenda que já foi ilustrada inúmeras vezes em cartazes
que serviam de quadro sobretudo em lares da província.
Isto, claro, antes da moda do "menino com a lágrima no olho".
Não é preciso ir à Nazaré (local da história) para comprar
um copo com a figura do nobre português e do veado que
está perseguindo:Encontra-se em qualquer local para
turistas no território. No final, tudo acaba bem menos para
o veado, claro, que não tinha rezado a Nossa Senhora da Nazaré.
Dizem que os cascos do cavalo ficaram gravados na rocha.
Tenho de ver isso da próxima vez que for à Nazaré.
Na minha última visita quis verificar as lendárias sete saias
das nazarenas ( o estalo da nazarena também deixa a marca
gravada) e tirei uma foto a um velho lobo do mar que
foi muito simpático em me pedir logo uma moeda pela ocasião.
Não se pára o progresso.
que serviam de quadro sobretudo em lares da província.
Isto, claro, antes da moda do "menino com a lágrima no olho".
Não é preciso ir à Nazaré (local da história) para comprar
um copo com a figura do nobre português e do veado que
está perseguindo:Encontra-se em qualquer local para
turistas no território. No final, tudo acaba bem menos para
o veado, claro, que não tinha rezado a Nossa Senhora da Nazaré.
Dizem que os cascos do cavalo ficaram gravados na rocha.
Tenho de ver isso da próxima vez que for à Nazaré.
Na minha última visita quis verificar as lendárias sete saias
das nazarenas ( o estalo da nazarena também deixa a marca
gravada) e tirei uma foto a um velho lobo do mar que
foi muito simpático em me pedir logo uma moeda pela ocasião.
Não se pára o progresso.
domingo, 4 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
Vaticano não consegue preencher calendário
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Chegou a hora do adeus
quinta-feira, 1 de julho de 2010
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