domingo, 4 de outubro de 2009

Gatafunhos... os mal amados.

Algo sempre interessante na elaboração de qualquer desenho por
muito simples que seja, é o processo criativo que leva o desenhador
a pensar e a repensar o seu trabalho até ao resultado final.
Frequentemente o que acaba no papel não tem à primeira vista nada
a ver com o que tinha em mente: mudou-se o enquadramento,
o plano, a posição das personagens, etc.
Mostro aqui alguns exemplos meus, dos raros que não foram parar
ao lixo. Aliás, doravante vou ser mais brando com o destino dado a
estes humildes pedaços de papel gatafunhados

Esboços e óleo sobre pergaminho para capa de uma primeira edição
dos "Contos" de Eça de Queirós. Cena de "singularidades de uma
rapariga loura".