quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Citânia de Briteiros
Um povoado pré-histórico situado no concelho de Guimarães.
Uma sugestão: vá fechar a janela que se está a constipar.
Morreu o actor Tony Curtis
Não resisti de fazer um esboço muito rápido dum actor que marcou
a minha infância e adolescência com filmes como Taras Boulba e séries
televisivas como os "The persuaders". Apesar de ter adoptado bastante
cedo um gosto pela comédia, também fez filmes dramáticos como
"O estrangulador de Boston". Nasceu nos EUA mas de origem húngara
chamava-se na realidade Bernie Schwartz.
Tony Curtis (1925-2010)
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Je t'aime, moi non plus
Na sua célebre canção Je t'aime, moi non plus, Gainsbourg
afirma que o amor físico não tem saída. Claro que ele está a referir-se
ao movimento de vai e vem indissociável do acto amoroso e que
repugnava tanto o Henry Stanley. (Je vais et je viens entre tes reins...
l'amour physique est sans issue). E ainda bem que o amor físico não
tem saída, senão seria como copular com um túnel de vento.
Na altura em que foi escrita a tal canção, Gainsbourg estava no
meio de uma relação com a Brigitte Bardot, que lhe terá pedido:
"Escreve para mim a mais bonita canção de amor de sempre".
O Serge não se fez rogado e descreveu na letra o que mais gostava
de fazer com uma B.B. que estava na plentitude da sua beleza,
e que era salta-lhe para a espinha.
N.d.A: O movimento in and out não é aplicável ás inglesas que como
toda a gente sabe, mexem-se menos que a gelatina.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
José de Sousa (hips) Saramago...
Muitas famílias têm alcunhas, sobretudo nas aldeias. "Saramago"
era a alcunha da família Sousa na povoação da Azinhaga. Assim o
funcionário do registo civil que num certo dia estava com os copos
decidiu rebaptizar o petiz; Ficou José de Sousa Saramago. O pai é
que não achou graça nenhuma e acabou mais tarde por adoptar
oficialmente a alcunha com medo que pensassem que o filho não
era dele. Ai aquele tinto do Ribatejo!
era a alcunha da família Sousa na povoação da Azinhaga. Assim o
funcionário do registo civil que num certo dia estava com os copos
decidiu rebaptizar o petiz; Ficou José de Sousa Saramago. O pai é
que não achou graça nenhuma e acabou mais tarde por adoptar
oficialmente a alcunha com medo que pensassem que o filho não
era dele. Ai aquele tinto do Ribatejo!
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Fernando II visita as obras do palácio da Pena
terça-feira, 21 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
es, as, ez, mac, son, 'o, itch, ic...
É engraçado ver que na maior parte das civilizações do planeta,
a construção dos nomes das famílias é quase sempre de origem
patronímica, ou seja que deriva do nomes dos pais. Para exemplificar
de maneira radical, vamos dizer que o fidalgo é "filho de algo" (hidalgo
e hijo de algo em castelhano). Assim em Portugal temos o Fernandes
filho do Fernão, o Gonçalves filho do Gonçalo, o Dias filho do Diogo.
No estrangeiro temos os mac, os o', os ic, os itch e claro todos os nomes
que acabam em son ou sson. Em algumas tribos primitivas acontece
precisamente o mesmo fenómeno, o que parece indicar que a maior
desgraça para um ser social é de não ter uma sucessão de antepassados
para apresentar. Para a semana vamos entrevistar o prof. Putaitch,
vindo especialmente da Biéloprussia.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
A árvore das influencias de José Saramago
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Hidravião parte o flutuador!
sábado, 11 de setembro de 2010
Vamos às "Marias?"
Para alguns estrangeiros as portuguesas chamam-se todas "marias".
A verdade é que algumas nem têm esse nome no registo mas o hábito
leva-as a pô-lo em frente ao nome. A expressão "vamos ás marias" ouvi-a
pela primeira vez na Amadora pela boca de um tropa com sotaque do
norte "bamos áj maríaj" quando ele questionava os restantes maçaricos
e camaradas na possibilidade de irem prestar homenagem ás funcionárias
de serviço do lupanar local. Nesta vinheta do Camões- de vós não conhecido
nem sonhado, uma das prostitutas faz o anúncio de que há novas "marias"
na Colheita, um prostíbulo muito em voga em Lisboa no tempo do
Camões. Renovado o stock em coxas hospitaleiras, a abelha-mestra
(a dona do bordel) iria ficar satisfeita com a receita da noite. Neste caso
eram três donas, e por isso mesmo o poeta se refere ao lupanar como
um pau de três bicos. Será daí a expressão "fazer um bico?"
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Cerveja e sal
Este desenho, que tinha perto de 80 cm, foi apresentar
a festa da cerveja de um grande hipermercado português nos
anos 90. É com uma certa nostalgia que lembro os tempos das
tintas Ecoline e dos crayons Caran d'Ache. As alterações nos
desenhos publicitários eram fastidiosas e muitas vezes obrigavam
a uma nova versão feita de raiz. Bem-ditos gigabytes.
A dita cerveja já é conhecida desde a antiguidade e os trabalhadores
egípcios recebiam parte do salário na forma dessa bebida. A própria
palavra "salário" vem de "sal" um bem precioso que também fazia
parte do pré que recebiam os legionários romanos. Uma espécie
de ticket-refeição da época.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Winston Churchill - A determinação na espera de ajuda
A primeira vez que ouvi a voz deste senhor foi no "Fool's ouverture" dos
saudosos Supertramp, ainda com o talentoso Roger Hodgson na banda.
Sim, nessa faixa é o senhor primeiro ministro que incita à resistência
britânica face aos bombardeamentos dos V2 alemães sobre Londres
com uma voz de quem está a acabar de mastigar o charuto.
Apesar de tudo esta atitude heróica tinha uma razão de ser: Churchill
estava à espera do envolvimento americano a qualquer momento.
(estás a bater-me mas eu faço-me de valente porque sei que o meu
matulão de irmão já te vem acariciar as costelas).
Uma frase engraçada de Winston: "É o esforço contínuo, não a força ou
a inteligência, a chave para desenvolver o seu potencial".
pois, pois, mal soube que os EUA tinham entrado na guerra declarou
logo a o conflito estava ganho.
saudosos Supertramp, ainda com o talentoso Roger Hodgson na banda.
Sim, nessa faixa é o senhor primeiro ministro que incita à resistência
britânica face aos bombardeamentos dos V2 alemães sobre Londres
com uma voz de quem está a acabar de mastigar o charuto.
Apesar de tudo esta atitude heróica tinha uma razão de ser: Churchill
estava à espera do envolvimento americano a qualquer momento.
(estás a bater-me mas eu faço-me de valente porque sei que o meu
matulão de irmão já te vem acariciar as costelas).
Uma frase engraçada de Winston: "É o esforço contínuo, não a força ou
a inteligência, a chave para desenvolver o seu potencial".
pois, pois, mal soube que os EUA tinham entrado na guerra declarou
logo a o conflito estava ganho.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Esquerdo ou direito?
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Chegaram as estrangeiras.
sábado, 4 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Conversas porcas
Falso alarme. Com este título pensei: vou atrair a atenção de adolescentes
borbulhentos que se querem rir com uns palavrões fáceis de reproduzir
nas casas de banho do liceu, ou algum sociólogo ou até um linguista ávido
de matéria prima para a sua tese. Em vez disso tenho a sua visita, uma
pessoa até comme il faut. Para a semana vai haver um post chamado
"diálogos suinos", e então aí, sim! Vai haver javardice e comentários brejeiros.
Salte uma semana e volte quando voltarmos ao nosso ambiente
bon chic, bon genre.
borbulhentos que se querem rir com uns palavrões fáceis de reproduzir
nas casas de banho do liceu, ou algum sociólogo ou até um linguista ávido
de matéria prima para a sua tese. Em vez disso tenho a sua visita, uma
pessoa até comme il faut. Para a semana vai haver um post chamado
"diálogos suinos", e então aí, sim! Vai haver javardice e comentários brejeiros.
Salte uma semana e volte quando voltarmos ao nosso ambiente
bon chic, bon genre.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Reiser: o poder dos gatafunhos
Em Portugal poucos conhecem Jean-Marc Reiser, um desenhador
e argumentista francês. Infelizmente falecido em 1983, deixou no
entanto uma obra vasta e que influenciou muitos desenhadores em
todo o mundo, especialmente em Espanha e no Brasil. Alguns desses
admiradores não hesitam em plagiar o seu estilo de forma descarada.
O seu estilo... eram gatafunhos. Reiser já tinha trabalhado para a
revista Hara-Kiri e para o Echo Des Savanes quando se juntou à
equipa do Pilote, na altura sob a redacção de René Goscinny.
A sua função era de escrever guiões para outros desenhadores.
Em vez de lhes apresentar um script dactilografado, apresentava
as pranchas gatafunhadas com as suas personagens e ao princípio
funcionou assim. Goscinny, ao aperceber-se da força que tinham
aqueles esboços, e que ao fim de contas perdiam vida no traço mais
acabado dos outros desenhadores, decidiu publicar os gatafunhos
de Reiser: Foi um sucesso. É um facto que muitos esboços guardam
mais expressão do que o desenho final.
Jean-Marc Reiser (1941-1983)
e argumentista francês. Infelizmente falecido em 1983, deixou no
entanto uma obra vasta e que influenciou muitos desenhadores em
todo o mundo, especialmente em Espanha e no Brasil. Alguns desses
admiradores não hesitam em plagiar o seu estilo de forma descarada.
O seu estilo... eram gatafunhos. Reiser já tinha trabalhado para a
revista Hara-Kiri e para o Echo Des Savanes quando se juntou à
equipa do Pilote, na altura sob a redacção de René Goscinny.
A sua função era de escrever guiões para outros desenhadores.
Em vez de lhes apresentar um script dactilografado, apresentava
as pranchas gatafunhadas com as suas personagens e ao princípio
funcionou assim. Goscinny, ao aperceber-se da força que tinham
aqueles esboços, e que ao fim de contas perdiam vida no traço mais
acabado dos outros desenhadores, decidiu publicar os gatafunhos
de Reiser: Foi um sucesso. É um facto que muitos esboços guardam
mais expressão do que o desenho final.
Jean-Marc Reiser (1941-1983)
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