Para não destoar de alguns grandes da literatura portuguesa
que o precederam tal como Camões ou Bocage, Fernando Pessoa
andava constantemente teso. À medida que o peso da bolsa
diminuía, ele ia mudando para um locais mais baratos. Apesar
de não ser uma prática tipicamente portuguesa (longe disso),
muitas famílias vivem ainda hoje em dia em "partes de casa"
nas grandes cidades portuguesas. Vi recentemente o filme de
João César Monteiro Recordações da casa amarela, e não pude
evitar de pensar em Fernando Pessoa. A vida é dura para o génio
criativo que nasce pobre e sem jeito para fazer dinheiro.
Nota para os leitores: Durante a permanência neste blog,
aviso que a retrete é ao fim do corredor e que só podem
usar água quente para o banho uma vez por semana.
Quanto ao uso da cozinha, não suporto cheiro a fritos.