Por não ter sido da autoria de Esopo ou de La Fontaine, existem várias versões
desta fábula que começaram a se escritas desde a antiga Suméria. Encontrei
este texto na net que me pareceu simples e didáctico.
desta fábula que começaram a se escritas desde a antiga Suméria. Encontrei
este texto na net que me pareceu simples e didáctico.
A tartaruga passava o tempo a lamentar-se por ser lenta
e desajeitada. Como gostava de fazer comparações, adorava
a beleza e a ligeireza com que se moviam as aves. Não se
conformava com a sua sorte e chegava a ficar muito triste.
- Que chatice ter que me arrastar pelo solo, passo a passo
e com esforço! Ah! Se eu pudesse voar, nem que fosse apenas
uma vez! dizia ele repetidamente, dia após dia.
Finalmente, num dia de outono, conseguiu convencer a águia
a levá-la para um passeio pelas alturas. Suavemente e com
grande majestade, a águia e a tartaruga elevaram-se no céu,
naquela tarde. O animalzinho transbordava de felicidade,
ao ver lá embaixo, tão longe, a terra e seus habitantes.
- Ah, que maravilha! Como estou feliz! Que inveja não
devem sentir as outras tartarugas vendo-me voar tão alto!
Realmente, sou uma tartaruga única! exclamava ela, com a
voz tremida pela emoção.
Mas tanto se cansou a águia de ouvir seus vaidosos argumentos,
que decidiu soltá-la. A orgulhosa tartaruga caiu como uma pedra,
desde milhares de metros de altura, desfazendo-se em cacos ao
chegar no chão.
Algumas tartarugas que viram que viram sua vizinha cair,
exclamaram cheias de pena:
- Pobrezinha! Estava tão segura aqui em baixo, na terra,
e teve que procurar as alturas para perder-se.
Dura lição para quem se empenha em ir contra sua própria
natureza. Não é melhor cada um conformar-se com aquilo que é?
Agradecimento a metaforas.com