sábado, 16 de janeiro de 2010

A padeira de Aljubarrota

Acto II, cena I- O REGRESSO.
Estou de volta, estoirado e desejoso por voltar ao trabalho
para poder descansar das férias. Respondi, claro, aos comentários
do pessoal e quero felicitar o Refemdabd que descobriu
a resposta à charada. Ainda cheio do espírito romântico da
jornada além fronteiras, coloquei o desenho de um arrufo de
amor entre a nossa Brites de Almeida e o soldado seu
pretendente e futuro marido. Não sei qual dos dois terá
dado mais água pela barba ao outro, mas na noite de núpcias
deve ter havido festa brava! Imagino que deverá ter sido à boa
maneira Viking. Com efeito esse povo mantinha a tradição de que
a noiva devia de resistir ao marido nessa primeira noite juntos ,
com toda a força e violência que pudesse sob pena de ser acusada
de mulher fácil ou de molengona. Se o marido ao romper do dia
aparecesse ao pé dos compinchas para beber o primeiro "crânio"
de cerveja com olhos negros ou arrancados, falhas de pele no couro
cabeludo e rasgos de pele em todo o corpo ainda com pedaços de
unhas partidas, a noiva podia sair da tenda nupcial com a cabeça
erguida! Tínhamos ali uma mulher séria e verdadeira Viking!
A Brites nasceu em Faro e era bem portuguesa. Os espanhóis
que o digam, a nossas tugasitas não são nada papa-açorda!